terça-feira, 17 de maio de 2011

Pesca na bacia do rio Tocantins Araguaia


Cerca de 300 espécies de peixes já foram identificadas na bacia. Algumas são típicas da Amazônia central, embora espécies dominantes naquela região, como o tambaqui, não ocorram. No curso superior ocorrem algumas espécies não amazônicas, das quais a tubarana (Salminus hilarii) é o exemplo mais conhecido. A bacia Araguaia – Tocantins também apresenta muitas espécies endêmicas, principalmente no curso superior. De modo geral, há uma diminuição da abundância e diversidade de peixes da foz em direção as cabeceiras, relacionadas principalmente à ausência de áreas de inundação.
O rio Araguaia, entre Aruanã e Luiz Alves, recebe anualmente cerca de 18.000 pescadores amadores. As principais espécies capturadas pela pesca amadora são pacu caranha, matrinxã, pirarucu, piaus, pacus, sardinha, corvina, traíra entre os peixes de escama; e, filhote, cachara, barbado, pirarara, jaú, mandubé, surubim chicote, bico de pato, mandi entre os peixes de couro. O rio Tocantins também já é um destino de pescadores amadores. O reservatório de Tucuruí, no baixo Tocantins, promove anualmente o Torneio de Pesca da Amazônia – TOPAM, e o recém formado reservatório de Serra da Mesa, no alto Tocantins, está atraindo grande número de pescadores amadores. Outros reservatórios estão previstos para a bacia, principalmente no rio Tocantins.

Bacia do rio Tocantins Araguaia


bacia hidrográfica Araguaia-Tocantins é uma das doze regiões hidrográficas do Brasil, quase inteiramente localizada entre os paralelos 2ºS e 18ºS e os meridianos 46ºW e 56ºW. Os principais rios da bacia são o Tocantins e o Araguaia. A bacia se estende pelos estados de Tocantins e Goiás (58%), Mato Grosso (24%), Pará (13%), Maranhão (4%), além do Distrito Federal (1%). É a maior bacia hidrográfica totalmente brasileira.
Sua extensão é de aproximadamente 2.500 km, desde a sua origem, na confluência do rio Maranhão com o rio das Almas(Goiás), até a foz, na baía de Marajó (Pará). Tem uma configuração alongada no sentido longitudinal, que segue os dois eixos fluviais – o Tocantins e o Araguaia – que se unem no extremo norte da bacia hidrográfica. O Tocantins desemboca no rio Pará, que corre ao sul da ilha de Marajó e pertence ao estuário do rio Amazonas. Considera-se o rio Pará como um paraná, isto é, um braço do rio Amazonas que recebe as águas do Tocantins (ou um canal de ligação entre os dois rios).
relevo é considerado monótono, com altitudes variando entre 200m e 500m, exceto nas nascentes, onde chega a mais de 1.000m. Na região de Tucuruí, as altitudes são inferiores a 100m.[1]
A bacia do Tocantins-Araguaia é a segunda em produção de energia do Brasil. A descarga média da bacia hidrográfica, emTucuruí, é estimada em 12.000 m³/s, sendo a contribuição dos rios Araguaia e Tocantins similares, e a do rio Itacaiúnas, bastante inferior (600m³/s).[2]
A bacia drena uma área de aproximadamente 767.000km² (cerca de 7,5% do território nacional)[3] distribuída, principalmente entre os rios Araguaia (382.000 km²), Tocantins (343.000 km²) e Itacaiúnas (42.000 km²), o maior contribuinte do curso inferior do Tocantins.[4]
Seus limites são:
§  Sul - bacias do Paraná – Paraguai,
§  Oeste - Bacia do Xingu
§  Nordeste - Bacia do Parnaíba
Os principais biomas da região são a Amazônia ao norte e o Cerrado ao sul. Apesar de ser uma região de pequena densidade populacional, alguns fatores contribuíram para a devastação destes biomas, como a construção da rodovia Belém-Brasília, a Usina hidrelétrica de Tucuruí e a expansão das atividades agropecuárias e de mineração. O maior aglomerado urbano da bacia é formado pela Região Metropolitana de Belém.



Pesca na Bacia do Rio Paraná


 O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) definiu, as normas de pesca para o período de proteção à reprodução natural dos peixes (piracema) na bacia hidrográfica do rio Paraná. Ficou estabelecido que a pesca de qualquer categoria e modalidade - com exceção da pesca científica previamente autorizada ou licenciada pelo IBAMA ou órgão estadual competente - fica proibida na bacia hidrográfica do rio Paraná de 1° de novembro de 2008 a 28 de fevereiro de 2009. Em suma, a pesca fica proibida no próprio rio Paraná, seus formadores, afluentes, lagos, lagoas marginais, reservatórios e demais coleções de água inseridas na bacia de contribuição do rio. O documento determinante é a Instrução Normativa nº 194, de 02 de outubro de 2008, publicada no Diário Oficial da União de Três de outubro de 2008, na página 90. O mesmo destaca que as lagoas marginais são áreas de proteção permanente e possibilitam a conservação dos ambientes onde as espécies aquáticas tenham garantia de sua sobrevivência pelo menos durante a fase inicial de seu desenvolvimento. Sendo assim, a pesca está proibida em tal bacia: nas lagoas marginais; a menos de 500 metros de confluências e desembocaduras de rios, lagoas, canais e tubulações de esgoto; até 1.500 metros acima e abaixo das barragens de reservatórios de empreendimento hidrelétrico; até 1.500 metros acima e abaixo de cachoeiras e corredeiras.             Exceção 
           O documento estabelece, porém, a liberação da pesca embarcada e desembarcada para pescador profissional e amador no trecho compreendido entre a ponte ferroviária Francisco de Sá abaixo da Usina Hidrelétrica Souza Dias (Jupiá) e acima da barragem da Usina Hidrelétrica Sérgio Motta (Porto Primavera), apenas para a captura e transporte de espécies exóticas, alóctones e híbridos. A Instrução Normativa não se aplica ao pescado proveniente de piscicultura, pesque-pagues ou pesqueiros registrados no órgão competente e cadastrados no IBAMA, devendo estar acompanhado de nota fiscal. Vale ressaltar ainda que em caso de infração da Instrução Normativa serão aplicadas as penalidades e sanções, respectivamente, previstas por leis federais e estaduais.

Bacia do Rio Paraná

A bacia do rio Paraná é uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro.
A região abrange uma área de 879.860 km², distribuídos em sete unidades da federação: Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e o Distrito Federal.
O Rio Paraná é o principal curso d'água da bacia, mas de grande importância também são seus afluentes e formadores como os rios Grande, Paranaíba, Tietê, Paranapanema, Iguaçu, dentre outros.
As principais coberturas vegetais da região eram a Mata Atlântica, o Cerrado e a Mata de Araucárias, que foram fortemente desmatados ao longo da ocupação da região. A bacia do Paraná é a região mais industrializada e urbanizada do país. Nela reside quase um terço da população brasileira, destacando-se como principais aglomerados urbanos as regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e de Curitiba.
Trata-se da bacia hidrográfica com a maior capacidade instalada de energia elétrica do país e também a de maior demanda. Destacam-se as usinas de Itaipu, Furnas, Porto Primavera, dentre outras.
O Rio Paraná corre aproximadamente no eixo central da Bacia do Paraná, ampla bacia sedimentar com área de cerca de 1,5 milhões de km2 e situada na porção centro-leste da América do Sul, abrangendo o nordeste da Argentina, o centro-sul do Brasil, a porção leste do Paraguai e o norte do Uruguai. A Bacia do Paraná é fonte de diversos recursos minerais, sendo os principais o carvão e a água subterrânea, além de materiais para a construção civil, como o basalto.

Pesca na Bacia do rio São Francisco


Na Bacia do São Francisco existem várias espécies de peixes migradores, importantes para as pescarias comerciais e esportivas. Já foram identificadas 152 espécies de peixes nativos da bacia. Entre elas as mais importantes nos rios e lagoas naturais da bacia destacam-se as migradoras, curimatã-pacu, dourado, surubim, matrinxã, mandi-amarelo, mandi-açu, pirá e piau- verdadeiro, e as sedentárias, pacamão, piau-branco, traíra, corvinas, piranha-vermelha e piranha-preta.
Pode-se encontrar muitas espécies de outras bacias hidrográficas, ou mesmo espécies exóticas, entre elas os tucunarés, colocados nos reservatórios de Três Marias e Itaparica, a pescada introduzida em Sobradinho, além de diversas outros peixes colocados na bacia como experimentos de cultivo que são carpas, tilápias, tambaqui, pacu-caranha, apaiari e o bagre-africano.
Um bom local de pesca no São Francisco é na região de Bom Jesus da Lapa, na Bahia, captura-se surubins, dourados, piaus, curimbatás e matrinxãs, outras cidades como Barra e Xique-Xique oferecem bons pontos de pesca.A melhor época é de maio a outubro, depois das cheias. Os equipamentos são varas de ação média/pesada de 5,6 a 6,0 pés, linhas de 8 a 17 libras, iscas artificiais, de superfície, meia-água e fundo. Outro bom local de pesca é em Aracaju (SE), nas corredeiras do rio São Francisco você captura surubins-pintados e dourados.

Bacia do Rio São Francisco

A bacia do rio São Francisco é uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro. O rio São Francisco, o Velho Chico, percorre 2.830 km no território brasileiro.
A região abrange terras de 521 municípios, distribuídos em sete Unidades da Federação: Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Bahia, Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal.
O Rio São Francisco é o principal curso d'água da bacia, com cerca de 2.700 km de extensão e 168 afluentes.
Os principais biomas da região são a Caatinga no nordeste da Bahia, o Cerrado entre Minas Gerais e o sudoeste baiano, e a Mata Atlântica, onde se encontram as nascentes do São Francisco na Serra da Canastra. Em virtude da forte ocupação da bacia, estes biomas apresentam-se ameaçados.
O principal adensamento populacional da bacia do São Francisco corresponde à Região Metropolitana de Belo Horizonte, na região do Alto São Francisco.
Uma das curiosidades em relação à hidrografia brasileira é o fato do rio São Francisco ser conhecido como o "Nilo brasileiro", devido a similaridades entre os dois: ambos passam por regiões de clima árido e beneficiam as regiões onde passam com suas cheias, sendo importantes economicamente para as localidades que atravessam.